Neste mês de dezembro, o Ministério Público divulgou o resultado de um levantamento realizado nas câmaras municipais do estado de São Paulo com objetivo de avaliar a transparência no legislativo. O resultado da Câmara Municipal de Itu foi repugnante. Em uma escala de 0 a 10, a Câmara de Itu recebeu a nota 1,9.
Mesmo com o péssimo resultado, sendo uma das piores Câmaras Municipais do estado de São Paulo, no quesito transparência, os vereadores da cidade reelegeram Marquinhos da Funerária para presidir a casa.
Marquinhos da Funerário recebeu votos dos vereadores, Olavo Volpato, Professor Feital, Sergio Castanheira, Dr. Bastos, Zelito do Quiosque, e Hermes Jabá. Mas se os votos dos vereadores já não fossem o suficiente para causar estranheza, um fato causou maior perplexidade, de modo que as pessoas que estavam presentes no plenário, aplaudiram de pé à reeleição de Marquinhos da Funerária.
Não sabemos quem eram as pessoas presentes, muito menos o que ganharam para aplaudir o vereador eleito, mas o fato é que o brasileiro cobra transparência, grita contra a corrupção, mas acaba sendo conivente com ela.
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sábado, 19 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Giva continua usando a Festa da Consciência Negra como palanque, população é quem paga a conta.
A Prefeitura de Itu é responsável por organizar e custear o evento, dessa forma, é evidente que os pagamentos são realizados com dinheiro público.
Mesmo sabendo que se trata de um evento público, o vereador Giva, novamente está fazendo uso político da festividade. Recentemente, o vereador concedeu entrevista ao Jornal Periscópio, alegando que não seria utilizado dinheiro público no evento, e que ele era o responsável por contratar os artistas.
Na edição de 2015, a festa contou com apresentações de MC Gui, Netinho de Paula e Rick. É difícil de acreditar que não tenha sido colocado dinheiro público no evento, considerando que apenas o cachê de MC Gui, geralmente, circula em torno de R$ 100 mil.
Giva alega que utilizou seus contatos em produtoras, para trazer os artistas, sem custos, mas esse tipo de negociação não passa de utopia. Os artistas, produtores e toda equipe técnica precisam ser pagos.
O evento pode até ser benéfico para cidade. Entretenimento faz parte da rotina de todas as grandes cidades. Mas, se existe dinheiro público envolvido, é preciso ter transparência, os valores gastos devem ser divulgados formalmente. E que ninguém faça uso da ocasião, para se promover politicamente.
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